Antoine de Saint-Exupéry afirmou “Conhecer não é demonstrar nem explicar, é aceder à visão.”

Este pode parecer um pensamento simplista, mas a complexidade do mesmo reside na profundidade da palavra visão. 

Esta frase sublinha a ideia de obter acesso a uma perspetiva mais ampla e profunda do mundo. Sugere uma compreensão holística que transcende a mera compreensão intelectual. Trata-se de captar a essência das coisas para além das explicações superficiais.

Para os criativos esta visão é um super poder. Tudo o que a nossa visão capta é instrumento de trabalho. Tudo são inputs que armazenamos nessa grande biblioteca de Alexandria que é o cérebro de um criativo.

A biblioteca do criativo possui um infinito número de salas, todas elas repletas de estantes. Alguns preferem arrumar as ideias em prateleiras, outros em caixas e outros ainda preferem deixá-las fluir de forma livre e (des)organizada. Alguns criativos organizam as suas salas e arquivos num traçado retilíneo, estilo pombalino, e outros optam por uma arquitetura labiríntica com espaços recônditos e difíceis de aceder. E ainda há os sonhos! Esses possuem uma sala especial na biblioteca de um criativo.

Em cada criativo reside uma constante procura por aceder a novas realidades. Por isso, quando perguntaram à B16 – The Creative Clan – “desejam entrar num mundo onde a criatividade não tem limites, onde a inovação é o centro das atenções e onde a expressão artística floresce na sua forma mais pura?” – a resposta foi entusiasticamente afirmativa.

Começa a viagem. 

Chegado à metrópole movimentada, que pulsa com energia e inspiração, a B16 – The Creative Clan é envolvido por uma atmosfera vibrante e multicultural que cativa os sentidos e estimula a imaginação. A Aesthetical Alchemist guia o The Creative Clan nesta aventura, que visa deixar uma impressão duradoura em cada um dos seus elementos. Uma simples caminhada alimenta várias prateleiras da biblioteca visual de cada um dos elementos do The Creative Clan. O input pode ser o mesmo, mas a forma como a sua essência é assimilada torna-se completamente diferente. Essa é a riqueza de um Clan de criativos. 

Conduzido pela Aesthetical Alchemist, a B16 – The Creative Clan emerge numa reunião vibrante de visionários, designers e artistas de todo o mundo: workshops, palestras estimulantes, conversas que transcendem fronteiras e disciplinas. 

Apetrechado com todas as ferramentas necessárias à exploração e captação de inputs o Visual_Wizard.mov avança silenciosamente. Naquele mundo tudo é tão apelativo que sente dificuldade em parar e fixar a atenção. Somente quando se depara com uma sala toda preta é capaz de parar e fixa o olhar. É neste espaço vazio, nesta pausa que a criatividade emerge. A inspiração chega da Alemanha. Estão a explicar de onde emerge a imaginação. Antes de imaginar há que parar, fechar os olhos, respirar e criar espaço. Somente assim surgem as ideias que dão posteriormente lugar a projetos. Contudo, para o projeto ter sucesso a colaboração e o trabalho em equipa são fundamentais. Na BlackSpace toca-se música em cada um dos diferentes andares. O resultado é uma sinfonia inovadora que mostra que o trabalho criativo em equipa é uma aventura que vale a pena viver.

A biblioteca do Business Shogun prima pela organização. Contudo, está sempre faminta por emoção e experimentalismo. Deixando um rasto de aroma a café e tabaco segue a passos largos para uma agenda de encontros planeados. Contudo, rapidamente perde-se no playground da animação. Para o Business Shogun o trabalho criativo só tem valor quando feito com o coração. A motivação e método utilizado pela equipa do Cookie Studio confirmaram a sua intuição de Shogun garantindo que poderia seguir motivado na liderança do The Creative Clan.

Uma narrativa sobre resiliência capta a atenção da Chaos Organizer. Trata-se de um testemunho para ouvir com o coração. Todas as imagens ficam tatuadas no seu cérebro. Mesmo as que não fazem sentido, retiradas de bancos de imagens de forma aleatória e apresentadas de forma grotesca. O conteúdo muitas vezes não encerra o valor em si mesmo. É o que fazemos com ele que lhe atribui mais ou menos grandeza. É por isso que ela gosta tanto de estratégia. Mas o testemunho que ouvia era sobre uma vida com acontecimento aleatórios transformados na extraordinária tipografia Rob Draper.

De espírito livre e criativo, a Aesthetical Alchemist procurou os seus pares. Rapidamente encontrou aqueles que não obedecem a nenhum tipo de rigidez no que concerne ao processo criativo. Com eles mergulhou no experimentalismo, no processo tentativa e erro. Mas acima de tudo percebeu que, tal como ela, outros artistas (como os que trabalham no estúdio Lo Siento) transformam os apelidados “erros” em peças e projetos únicos e originais! Tal como ela, os criativos deste estúdio acreditam que o resultado final nem sempre é o que chega por último! Professam igualmente a união do mundo analógico ao digital. Para estes criativos ver e sentir são a mesma forma de super poder!

As horas transformam-se em segundos!

A B16 – The Creative Clan está desligada do mundo real mas, como nunca antes, mergulhou nele. Acede à visão. Cada elemento do Clã, à sua maneira, aumenta os seus super poderes. Trata-se de um efeito duradouro. 

Não é um efeito. É conhecimento!